Bondes de novo!
A versão mais comunmente aceita diz que a palavra era usada para os bilhetes emitidos pela americana Botanical Garden Rail Road Company, que explorou os carros que circulavam na Zona Sul do Rio de Janeiro a partir de 9 de outubro de 1868. Esses bilhetes teriam um desenho de um carro puxado por animais e, por extensão, o termo passou a designar os próprios carros em si. Uma variante desta versão, diz que os bonds eram vales usados, nessa mesma época e emitidos por essa mesma companhia, em virtude da escassês de trocos. Esses bonds seriam trocados nos escritórios da companhia por moeda corrente. Afinal, o termo inglês bond significa, exatamente, vale, obrigação, título financeiro"
Em Belém (PA) é outra versão que circula: "James Bond era o nome do industrial norte-americano e cônsul dos Estados Unidos na cidade em 1868, ano em que ele próprio organizou a primeira linha de carros tirados por animais em Belém. Obviamente, os carros passaram a ser conhecidos pelo nome do seu criador - os bonds"
Se algum carioca tiver um vale ou bilhete da época, poderia esclarecer essa dúvida.
Mas, e Juiz de Fora nessa história? As empresa de transporte urbano sobre trilhos costumavam ser simplesmente "carril" ou "ferro-carril". Segundo outra versão, "deu-se em Juiz de Fora a rara ocorrência de emprego oficial da palavra bonde". Criou-se em 1880 a "Cia. Ferro-Carril Bondes de Juiz de Fora", começando em Novembro de 1881 um serviço de bondes a tração animal, que teve uma expansão considerável de linhas, nos anos subseqüentes. Em 1905, quando a cidade já contava com fornecimento de eletricidade, desde 1888, cogitou-se a implantação do "tramway" elétrico, cujo sistema foi inaugurado em 6 de Julho de 1906, contando com seis carros importados, rodando em bitola de 0,914m (uma medida que, visualmente, nos dá a ilusão de bitola métrica). Chegaram mais carros em 1912, e em 14 de Maio de 1913 inaugurava-se a nova linha do bairro Tapera, o qual, como em muitos casos, cresceu em população após o aparecimento dos bondes. É interessante observar que veio, em 1912, um serviço de ônibus para atender às regiões não servidas pelos bondes, ou seja, neste caso, o ônibus veio, realmente, como transporte auxiliar. A expansão dos trilhos continuou intensamente, e mais tarde, ainda na década de 1920, a própria companhia passou a fabricar seus próprios bondes. Em 1927 foi construído um carro maior, com dois truques (oito rodas) e duas "lanças", usadas de acordo com o sentido em que rodasse o veículo (nos carros de uma só "lança", esta era virada ao contrário, para inversão de sentido). Em 1929, mais uma linha é concluída, para o bairro Moraes e Castro. Em juiz de Fora a incursão do ônibus começou a pesar no decênio de 1920, e os bondes, com as costumeiras dificuldades e falta de estímulo ocorrentes no Brasil a este gênero de condução, deixaram de trafegar em 1969.
Pois, é:mineiro gostava de bonde e de praia.Hoje não em mais bondes. Mas o Aécio Neves não perde uma praia.
Em Belém (PA) é outra versão que circula: "James Bond era o nome do industrial norte-americano e cônsul dos Estados Unidos na cidade em 1868, ano em que ele próprio organizou a primeira linha de carros tirados por animais em Belém. Obviamente, os carros passaram a ser conhecidos pelo nome do seu criador - os bonds"
Se algum carioca tiver um vale ou bilhete da época, poderia esclarecer essa dúvida.
Mas, e Juiz de Fora nessa história? As empresa de transporte urbano sobre trilhos costumavam ser simplesmente "carril" ou "ferro-carril". Segundo outra versão, "deu-se em Juiz de Fora a rara ocorrência de emprego oficial da palavra bonde". Criou-se em 1880 a "Cia. Ferro-Carril Bondes de Juiz de Fora", começando em Novembro de 1881 um serviço de bondes a tração animal, que teve uma expansão considerável de linhas, nos anos subseqüentes. Em 1905, quando a cidade já contava com fornecimento de eletricidade, desde 1888, cogitou-se a implantação do "tramway" elétrico, cujo sistema foi inaugurado em 6 de Julho de 1906, contando com seis carros importados, rodando em bitola de 0,914m (uma medida que, visualmente, nos dá a ilusão de bitola métrica). Chegaram mais carros em 1912, e em 14 de Maio de 1913 inaugurava-se a nova linha do bairro Tapera, o qual, como em muitos casos, cresceu em população após o aparecimento dos bondes. É interessante observar que veio, em 1912, um serviço de ônibus para atender às regiões não servidas pelos bondes, ou seja, neste caso, o ônibus veio, realmente, como transporte auxiliar. A expansão dos trilhos continuou intensamente, e mais tarde, ainda na década de 1920, a própria companhia passou a fabricar seus próprios bondes. Em 1927 foi construído um carro maior, com dois truques (oito rodas) e duas "lanças", usadas de acordo com o sentido em que rodasse o veículo (nos carros de uma só "lança", esta era virada ao contrário, para inversão de sentido). Em 1929, mais uma linha é concluída, para o bairro Moraes e Castro. Em juiz de Fora a incursão do ônibus começou a pesar no decênio de 1920, e os bondes, com as costumeiras dificuldades e falta de estímulo ocorrentes no Brasil a este gênero de condução, deixaram de trafegar em 1969.
Pois, é:mineiro gostava de bonde e de praia.Hoje não em mais bondes. Mas o Aécio Neves não perde uma praia.
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