PAGODE NO CERRADO: CLEMENTINA DE JESUS
Camiseta histórica do PAGODE NO CERRADO que reuniu, entre muitos pagodeiros, a legendária Clementina de Jesus na festa de aniversário para seus 80 anos!
Esquecida da mídia naquele mês de fevereiro carnavalesco, cantou emocionada e muito agradecida as músicas que a tornaram famosa. Os presentes, em transe, cantavam com ela e a aplaudiam sem parar. O palco, decorado com folhas secas do cerrado brasiliense, foi desmontado durante sua apresentação.Os ramos viraram alegorias de mão do público encantado, que compareceu à TELESTAR para a festa.
A surpresa foi geral: de público porque reuniu incríveis 800 pessoas atraídas por convites que circularam de mão em mão, somente 4 dias antes da festa. Esperavam-se apenas 200 pessoas no máximo. O clube jamais recebera tanta gente com tamanha alegria. Da homenageada que não esperava ser lembrada tão longe de casa. Ainda no dia seguinte, saboreando um mineiro frango com quiabo com os moradores da 307 Norte, agradecia repetidamente pela festa. E pedia mais água para misturar com outro dedinho de cerveja da sua já estrapolada cota diária.
As alegorias foram perenizadas na camiseta do pagode desenhada pelo irnão do Henrique.
O mestre de cerimônia da festa era niguém menos que o rei do partido alto, o inesquecível Xangô da Mangueira. Que entoou solenemente o canto que imortalizou a entrade em cena da homenageada:
CLEMENTINA CADÊ VOCÊ ,
CADÊ VOCÊ
CADÊ VOCÊ...
Era a última vez que Brasília recebia sua honrosa e alegre visita.
Em grande estilo. Com toda merecida pompa da espontânea manifestação.
Sem mídia, patrocínio, jabás, etc e tal. Carinho popular. Só!
Para uma artista do povo.
Do povo.
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Labels: Clementina, PAGODE NO CERRADO, xango
4 Comments:
Arthur,
Não só me lembro, como tinha uma remanescente até quase outro dia. Acabou-se, pois meus recursos para preservá-la da ação do tempo são precários. Era vermelha e me recordo de tê-la usada na eleição em que o Lula enfrentou o Collor, para sinalizar em quem eu votaria. E tive a honra imensa de carregar a Clementina em meu Passat branco, não sei se do aeroporto para o hotel ou se do show para o hotel.
Eu tenho, ainda, um adesivo do Pagode no meu reboque de moto. Tirarei uma foto para te enviar.
Arthur
Só esse teu relato já deu pra emocionar, imagina quem estava lá.
VAlEU
hORÁCIO
Numa reparação histórica merecida transcrevo e-mail recebido em off:
'Excelente recordação sobre o inesquecível Pagode no Cerrado! Mas, você se esqueceu de mencionar o campeão de vendas (rs, rs, rs...)
Grande abraço
Werneck'
Taí, o Werneck, além de grande recordista de vendas, o nosso interlocutor providencial junto â Telestar. No pré e pós pagode.
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