PACOTÃO DE BRASÍLIA

Disco de 1985, gravado numa festa no Minas Brasília. Banda do Pacotão.Lançado numa festa na Torre, quando foi adquirido.

Atenção, geração CD/DVD:lançamento de disco não é arremesso do dito.Que rodava em um tocadisco. Não havia mp3, etc. Nem se votava para Presidente. As mocinhas, lá embaixo, pediam eleições diretas, e não precisavam da dieta, que muitas hoje talvez façam...Para alegria do pacotão.

Precisavam de dieta? Queriam as Diretas Já
UMA RARIDADE CARNAVALESCA

Onde estará M. Aquino?

PACOTÃO: CARNAVAL POLITIZADO, IRREVERENTE

Na mais pura tradição de irreverência do carnaval carioca, esse histórico bloco carnavalesco brasiliense, criado no final dos anos setenta, documentou, satirizou e enfrentou do seu jeito os dias/anos finais da ditadura em Brasília. Era uma frente única da alegria e da bebedeira.Politizado sem perder a ternura jamais. Avacalhou com tudo à sua volta. Inclusive seus participantes mais notórios e "oportunistas". Demolidor, clamou por socorro ao Aiatolá. A canção virou hino do bloco que gravou um disco vinil, encontrado hoje no meu baú real e aqui virtualizado, para deleite dos visitantes e terror dos retratados. O tempo passsa para todo mundo e provavelmente alguns personagens hoje façam parte do stablishment. De terno e gravata, compenetrados e bêbados de sucesso.

Premonitório, o bloco anteviu a criação da reserva de mercado na informática. Está lá, bem visível, o estandarte elaborado por foliões ( Ney o artesão) e futuros funcionários do Ministério da Ciência e Tecnologia, na Nova República.

Longa vida ao PACOTÃO nesse final de carnaval de 2009 ! E aos pacoteiros.

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Pacotão: o disco do bloco brasiliense

Clique sobre as fotos do disco único

Carnaval no Rio de Janeiro

O Carnaval toma conta da rua. Daqui da janela escuto a empolgação e alegria.
Lembro de um grande sambista que se foi muito recentemente.
O grande Xangô da histórica Estação Primeira da Mangueira.
Canta Rio de Janeiro:

Viva XANGÔ da Mangueira!

O retrato da crise?

Parece que o japa aí chutou o balde, né? Vai ter uma ressaca...
Haja saquê!