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Saturday, December 23, 2006

Bonde de Novo 2





Foto do Bonde em São Mateus,com Igreja Metodista e entrada lateral para fábrica da Formicida Nunes.

Bondes de novo!

A versão mais comunmente aceita diz que a palavra era usada para os bilhetes emitidos pela americana Botanical Garden Rail Road Company, que explorou os carros que circulavam na Zona Sul do Rio de Janeiro a partir de 9 de outubro de 1868. Esses bilhetes teriam um desenho de um carro puxado por animais e, por extensão, o termo passou a designar os próprios carros em si. Uma variante desta versão, diz que os bonds eram vales usados, nessa mesma época e emitidos por essa mesma companhia, em virtude da escassês de trocos. Esses bonds seriam trocados nos escritórios da companhia por moeda corrente. Afinal, o termo inglês bond significa, exatamente, vale, obrigação, título financeiro"
Em Belém (PA) é outra versão que circula: "James Bond era o nome do industrial norte-americano e cônsul dos Estados Unidos na cidade em 1868, ano em que ele próprio organizou a primeira linha de carros tirados por animais em Belém. Obviamente, os carros passaram a ser conhecidos pelo nome do seu criador - os bonds"
Se algum carioca tiver um vale ou bilhete da época, poderia esclarecer essa dúvida.

Mas, e Juiz de Fora nessa história? As empresa de transporte urbano sobre trilhos costumavam ser simplesmente "carril" ou "ferro-carril". Segundo outra versão, "deu-se em Juiz de Fora a rara ocorrência de emprego oficial da palavra bonde". Criou-se em 1880 a "Cia. Ferro-Carril Bondes de Juiz de Fora", começando em Novembro de 1881 um serviço de bondes a tração animal, que teve uma expansão considerável de linhas, nos anos subseqüentes. Em 1905, quando a cidade já contava com fornecimento de eletricidade, desde 1888, cogitou-se a implantação do "tramway" elétrico, cujo sistema foi inaugurado em 6 de Julho de 1906, contando com seis carros importados, rodando em bitola de 0,914m (uma medida que, visualmente, nos dá a ilusão de bitola métrica). Chegaram mais carros em 1912, e em 14 de Maio de 1913 inaugurava-se a nova linha do bairro Tapera, o qual, como em muitos casos, cresceu em população após o aparecimento dos bondes. É interessante observar que veio, em 1912, um serviço de ônibus para atender às regiões não servidas pelos bondes, ou seja, neste caso, o ônibus veio, realmente, como transporte auxiliar. A expansão dos trilhos continuou intensamente, e mais tarde, ainda na década de 1920, a própria companhia passou a fabricar seus próprios bondes. Em 1927 foi construído um carro maior, com dois truques (oito rodas) e duas "lanças", usadas de acordo com o sentido em que rodasse o veículo (nos carros de uma só "lança", esta era virada ao contrário, para inversão de sentido). Em 1929, mais uma linha é concluída, para o bairro Moraes e Castro. Em juiz de Fora a incursão do ônibus começou a pesar no decênio de 1920, e os bondes, com as costumeiras dificuldades e falta de estímulo ocorrentes no Brasil a este gênero de condução, deixaram de trafegar em 1969.
Pois, é:mineiro gostava de bonde e de praia.Hoje não em mais bondes. Mas o Aécio Neves não perde uma praia.


Friday, December 22, 2006

INOVAÇÃO: ONDE A NOVIDADE?


A aprovação da Lei de Inovação introduziu um conjunto de medidas que merecem ser conhecidas e estudadas. Sua entrada em vigência despertou a discussão, em novas bases, de antigas e mal resolvidas questões. As relações entre a academia e o setor produtivo, a apropriação do investimento em pesquisa, as ações no campo público e no particular. O estatal, o público e o privado no campo da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico. Inovação e P&D. A inovação não intensiva em P&D bem como a mensuração de todas dessas atividades são alguns dos assuntos que o tema alimenta.
Mesmo que o fundamental ainda seja a discussão/ definição de qual projeto de desenvolvimento nacional se pretende construir, novos temas estão postos.Os riscos jurídicos da Lei de inovação, os impactos na implantação efetiva daquele instrumento legal nas agências de fomento, nas empresas e na academia fazem parte da nova pauta decorrente da sua adoção.A íntegra da lei pode ser obtida em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.973.htm

Sunday, December 10, 2006

Sai Pinochet. VIVA NERUDA!


Pinochet se foi.
Viva Neruda.

Morre lentamente...
quem não lê, quem não viaja, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo;
quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar, quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos;
quem não muda de marca, e não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece;
quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoçoes, justamente as que resgatam o brilho dos olhos e os corações aos tropeços;
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho ou amor, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho;
quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, a fugir dos conselhos sensatos...
Vive hoje! Arrisque hoje! Faça hoje! Não se deixe morrer lentamente...
Não se esqueça de ser feliz!

Pablo Neruda
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